Ura uma vez
uma linda donzela chamada
Maria, que estava noiva de um rapaz chamado Joel.
Eles já estavam noivos há
muito tempo e queriam
se casar. Mas, como
Maria ainda era estudante,
resolveram espera.
Enquanto isso, faziam
muitos planos para o
futuro.
Maria estava cursando
o primeiro ano de
letras e Joel estava
terminando o curso de
filosofia.
O tempo passou...passou
e Maria também se
graduou.
Agora já podiam
se casar! E construírem
o seu lar!
Marcaram a data
do casamento para o
dia dez do mês de
maio; dia em que
Maria completaria vinte
e três anos.
No dia do
seu casamento, Maria se
enfeitou toda.
Escolheu um par
de brincos de jade
que combinavam com a
cor de seus olhos.
Seu vestido de noiva,branco,
rendado e com
decote realçavam a alvura
de seu colo.
Alta, magra, com
cabelos cacheados
cor de cobre, Maria
mais parecia uma boneca
de porcelana.
Joel também não
era nada feio. Moreno,
alto e com grandes
olhos castanhos que contrastavam
com a sua pele
queimada de sol.
Ele mal podia
acreditar, estava se
casando com a
moça mais bonita de
Águas Claras.
Após o casamento,
Joel comprou um apartamento,
e o casal se
mudou para a cidade
de Lindo Horizonte
onde Joel lecionava,
na rede municipal.
Maria também começou
a lecionar em uma
escola particular, próxima
de sua casa.
Como estavam casado
há pouco tempo, Maria e Joel
resolveram esperar para terem o primeiro filho.
Enquanto trabalhavam faziam planos para suas carreiras, ele
em cursar uma pós graduação, ela sonhava
em ter um bebê.
O tempo passou
e Maria sentiu o
desejo e engravidar,
pois já estava com
vinte e sete anos
e Joel trinta e
dois.
Sem falar nada
a seu marido parou
de tomar as pílulas
de anticoncepcional.
Mas, ela não
sabia que Joel, também
sentia o mesmo desejo,
e evitada
usar preservativo.
O tempo passou,
passou, passou...
e nada de Maria
engravidar.
Até que ela decidiu
marcar consulta com um ginecologista.
O Dr. Gilberto,
ginecologista e obstetra,
examinou Maria e
pediu alguns
exames.
Com ela fisicamente
estava tudo bem.
O tempo foi
passando e Joel
resolveu procurar um
andrologista.
Mas, por quê será que ela
não conseguia engravidar?
Um dia...
Maria ao acordar
pela manhã sentiu tontura,
mas como ainda não
havia tomado o café da
manhã, não se preocupou.
Então ela percebeu que o seu período
menstrual sua
estava atrasado.
Será?
Resolveu não contar
nada a seu marido, ele
estava muito ocupado corrigindo
as provas bimestrais de
seus alunos e não
quis preocupá-lo.
Passados alguns dias,
marcou nova consulta com
o ginecologista.
Finalmente, a notícia
que ela tanto esperava, iriam
ter um bebê!
Estava tão feliz
que resolveu ir até
a escola para dar-lhe
as boas-novas!
Agora eles teriam
um bebezinho que completaria
as suas vidas.
Durante todo o
trajeto, Maria já
fazia planos para o
quarto do bebê. E como
iria chamá-lo se fosse
menino. Mas, e
se fosse uma menininha?
Como se chamaria?
De que cor seriam
seus olhos? Com quem
se pareceria?
Mal podia acreditar
depois de tanto tempo,
agora mamãe seria!
Quando Joel entrou na
sala dos professores,
Maria o abraçou e
chorou, pois não
tinha palavras.
Joel que não
era bobo nem nada,
logo percebeu.
Ele já suspeitava
que ela estivesse grávida. Mas, com
medo de fazer Maria
sofrer, não lhe disse
nada.
E ambos choraram
juntos de felicidade!
E sonharam juntos...
Planejaram cada detalhe do quarto, o
bercinho, as cortinhas,
a cor das paredes
e o abajur.
Compraram roupinhas
coloridas, pois não
queriam saber o
sexo do bebê; iam
esperar para ter
a surpresas juntos. Não
importava se fosse
menino ou menina, queriam
que fosse saudável e
feliz.
Maria fez o
pré-natal; seguindo as
instruções da enfermeira
Juliana do centro
de saúde.
Fez todos os exames,
diminuiu o sal,
aumentou o consumo
de frutas e começou
a ir à pé
para a escola, onde
lecionava.
Passaram-se os dias, os
meses e enfim chegou o dia tão esperado...
Chamaram Dona Clotilde,
mãe de Joel, para
ficar em casa e
ajudar Maria nos primeiros
dias a cuidar do bebê.
Foram para a
maternidade, onde já
os aguardava o Dr.
Gilberto.
Doutor Gilberto era
um médico experiente,
já clinicava a mais
de quinze anos, e
fizera muitos partos. Era
um homem de estatura mediana,
gordo, com aspecto bonachão.
O trabalho de
parto é um processo
natural do organismo
feminino; mãe e
filho fazem esforço juntos.
Demorou...o bebê não
coroava e foi
preciso fazer uma
cesárea.
O bebê nasceu,
mas não chorou.
Silêncio na sala
de parto. Tensão por
parte da equipe de
enfermagem.
Como Maria estava
anestesiada, não percebeu
nada. Mas Joel estava
na sala de parto e
percebeu que havia algo
de errado com o
seu bebê.
Doutor Gilberto virando-a
de bruços, dá-lhe um
tapa nas costa, e
ela então chora.
Desfez-se a tensão
na sala de parto,
e o dr. Gilberto
diz que está tudo
bem com o bebê e com a
mãe.
É uma menina!
Levam a mãe, para o quarto e o
recém-nascido para a sala de observação.
Clara, tem os cabelos do pai, finos e
lisos.
O tempo passa
e a linda meninazinha
de olhos azuis, cresce.
Lentamente, diferente
dos outros bebês de
sua idade.
Seu pais não
sabem o que acontece
com Clara, mas definitivamente,
ela tem algo de
diferente.
Quieta, calma, quase
não chora e tem
dificuldades para sugar
o seio da mãe.
Maria e Joel,
decidem marcar uma
consulta com o
pediatra que sua prima Rosana indicou.
Joel está arrasado.
Não sabe o que
sua pequena filha tem.
Maria também se
culpa.
O que será
que há de errado
com a pequena Clara?
Logo após alguns
exames físicos feitos pelo
dr. Alexandre, vem a
confirmação: Clara nasceu
com a Síndrome de
Down.
Maria chora e
não consegue entender o
por quê, sua filhinha
nasceu assim.
Joel está distante,
pois pensa que a
culpa também é sua.
O dr. Alexandre
pacientemente explica ao
casal o que vem
a ser a Síndrome
de Down.
Não é uma
doença, e sim
um desequilíbrio na
constituição dos cromossomos.
Que não é
culpa de nenhum dois.
Que um dos
fatores considerados
antigamente era a
idade materna ou paterna.
Hoje, sabe-se de casos
de mãe que tiveram
filhos com síndrome de
Down aos dezessete
anos.
Que não há
comprovação científica que a
pílula anticoncepcional que ingerida durante muitos anos
cause danos ao organismo feminino.
Quanto ao pré-natal, existem exames que feitos
rotineiramente podem detectar com vai a saúde do bebê no ventre da mãe. Mas ão
exames caros, que não são subsidiados pelo pelo governo.
Doutor Alexandre, tranquiliza os pais dizendo que
as crianças com síndrome
de Down atualmente
têm apresentado uma
sobrevida maior, devido
aos avanços alcançados
nos novos tratamentos,
como a estimulação precoce.
Joel pergunta se há medicamentos para a
síndrome de Down.
O médico, entendendo o sofrimento dos
pais, diz que não, pois a má formação genética se deu no momento da concepção.
Explicando mais claramente para os
pais, quais seriam as dificuldades apresentadas por Clara, o médico, faz bons
prognósticos. Clara poderá ser independente, se bem estimulada, que poderá
frequentar uma classe de escola regular com acompanhamento pedagógico. E que o
ensino especial é garantido por lei. Seu desenvolvimento será lento, mas,
poderá trabalhar, estudar e ter uma vida como qualquer outra criança.
Mas alerta para os problemas de saúde
que as crianças com síndrome de Down tem.
As cardiopatias
responsáveis por grande
parte das mortes, associadas
ou não ás cardiopatias
congenitas, estão também incluídas
as diversas infecções
respiratórias e outras
malformações congênitas
e até a leucemia,
em menor grau. Problemas
de pele, erisipela,
e ao déficit do desenvolvimento cognitivo.
Que existem três tipos diferentes de síndrome de Down: a
trissomia 21, a translocação e o mosaico.
A consulta está chegando ao fim, e dr. Alexandre indica
livros e sites, que tem muitos artigos sobre a síndrome de Down, e as novas
descobertas feitas pela ciência. E começa a citar exemplos de muitas crianças
que nasceram com a síndrome de Down, e hoje são jornalistas, professores,
bailarinos que venceram o preconceito e vivem normalmente na sociedade.
Faz os pedidos de exames de rotina e encaminha Clara para a
Fundação Síndrome de Down, onde ela começará a ser acompanhada por
especialistas. Pede ao casal para telefonarem se necessitarem de algo.
Que nas próximas consultas dará mais esclarecimentos as
dúvidas que forem surgindo com o desenvolvimento da pequena Clara.
Que agora Clara necessita de muito amor e carinho e um
ambiente tranquilo para se desenvolver física e psicologicamente.
Pois o ambiente familiar influi muito no desenvolvimento das
crianças.
Que a influencia do ambiente que ela passa a frequentar em diferentes momentos da dia vida sera
fundamental para dia vida!
Autora: Fátima Magali de Paula
Uniesp – 1
1ªB – Pedagogia – Prof.º Esp. Anderson Mendes da Silva
junho de 2013
Texto 2
Trabalho em Grupo
Marcos Aurélio Gomes de Oliveira
Patrícia Alzira de Jesus
Raquel Aparecida Belo de Moraes
Fátima Magali de Paula
REFERÊNCIAS
BOLSANELLO, M. A. (1989) Interação mãe-filho portador de
deficiência: concepções e modo de atuação dos profissionais em estimulação
precoce. Tese de Doutorado,
Universidade de São Paulo, São Paulo
BRITO, A. M. W. & DESSEN, M. A. (1999). Crianças surdas
e suas famílias: Um panorama geral. Psicologia: Reflexão e Crítica, 12,
429-445. 2003
RODRIGUES, O. M. P. R. Bebês de risco e sua família: o
trabalho preventivo. Temas em Psicologia, v.2, p.33-45, 2003.
SCHWARTMAN, J. S. Aula completa sobre deficiência mental.
Disponível em<http://salomaoschwartzman.com> acessado
em 20/03/2007
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